Interstellar – Resenha
Christopher Nolan é o diretor mais genial em atividade, conseguiu construir os melhores filmes de super-heróis, com a trilogia Batman, mostrou o poder dos sonhos em A Origem, e agora volta com o fantástico Interstellar, em que um grupo de cientistas precisam encontrar um novo planeta para humanidade.
Matthew McConaughey interpreta o piloto Cooper, que ao lado da cientista Brand, interpretada por Anne Hathaway, viajam a outra galáxia através de uma dobra no espaço, descoberta em Saturno, para encontrar este novo planeta. Enquanto isto na Terra estão os filhos de Cooper, e o pai de Brand que tenta desvendar a teoria da gravidade.
O começo do filme é um pouco mais contemplativo e misterioso, até que são reveladas as estratégias da NASA, para a secreta missão, e questões sobre tempo e espaço são apresentadas ao espectador, tornando a produção acima da média para a temporada de final de ano.
São nestas questões e nas respostas encontradas que residem o maior trunfo de Interstellar, pois o filme reflete sobre o futuro, sem se apegar ao passado. Temas como amor, tempo, espaço, relatividade são discutidos com propriedade, especialmente quando a personagem de Jessica Chastain, filha do piloto Cooper na fase adulta, entra em cena para tentar desvendar um grande segredo. Experiências e situações inimagináveis são realizadas, personagens se perdem em sua própria loucura, planetas são explorados, o tempo passa mais rápido para uns do que para outros, e o filme deixa uma grande lição em seu final magno.